Cine-Teatro de Fafe



quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Espaço tró-fá-fáf



Memórias, memórias, memórias …

Este é um espaço de viagem espiritual e sentimental, que poderá ser de todos nós.

A lembrança dos tempos de meninice e juventude, da nossa traquinice pelos recantos e encantos da nossa Vila de Fafe, vem aí, lá ao longe, planando nas asas do vento que passa. Mas, não só em Fafe havia recantos e encantos. Em todo o tempo e em todo o mundo, as reminiscências e os sonhos são âncoras que agarram e asseguram o nosso conforto existencial.
Se quiserem, ela, a lembrança, pousará e deixar-vos-á com as vossas recordações e histórias de então.
Neste lugar, não serão os textos nem as fotos, embora presentes, que estimularão o vosso regresso ao passado.
Será a música, daquele tempo ido, com toda a sua energia e fascínio, que vos transportará para o baú das vossas memórias. Mesmo aquela que não apreciavam ou, até mesmo, detestavam – mas que, furtivamente, entrou e se alojou no vosso subconsciente, através do gira-disco, da telefonia ou do transístor, que, com o seu roufenho som, sempre se ouvia em qualquer lugar, por mais recôndito que fosse – despertará em vós a nostalgia do partir para ficar.
O Cine-Teatro de Fafe era local de culto de emoções e ilusões na nossa adolescência. Na escuridão, da representação na tela ou no palco, era muito frequente a nossa ousadia para com as nossas vizinhas ocasionais da geral-de-lado ou dos camarotes. O pior era quando as luzes se acendiam: as nossas caras pareciam tomates maduros.
Será pois, nesse mítico palco, que todos os nossos vídeos serão exibidos, depois de clicada a vossa preferência, de entre todos os vídeos listados nas fotos carismáticas da nossa terra e da nossa memória, que, por sua vez, são apresentadas em quadros deslizantes, tipo concertina.
Quase todos os vídeos apresentarão publicidade, inserida pelos próprios sites alocadores e distribuidores - Youtube ou Dailymotion - por imposição e para benefício dos titulares dos direitos sobre os conteúdos exibidos, como contrapartida da sua anuência à reprodução pública.
Aliás, qualquer dos vídeos que não requeira a apresentação de publicidade, poderá, em qualquer momento, ser bloqueado por quem de direito.
Na coluna lateral, as fotos de grupos de pessoas poderão ser ampliadas através de um clique.

Esperaremos surpreender a vossa curiosidade e o vosso bom gosto.

Fiquem bem.

Música Ligeira e Grupos PopRock - anos 40, 50 e 60

Estas áreas da música, no período temporal de 1948 a 1969, inclusive, foram de uma riqueza incomensurável.
Existiram autores, intérpretes, grupos e temas inesquecíveis, que fizeram flutuar os nossos sonhos e as nossas ilusões, por entre as nuvens e os céus, até aos lugares aonde mais desejávamos ir e até às pessoas com quem mais quereríamos estar.
Entre os duzentos e dezassete títulos, que disponibilizamos em vídeo, estão as músicas mais cintilantes, arrebatadoras e mágicas desses tempos.
De todos eles, oitenta e sete por cento foram criados e editados na década de sessenta.
Uma década florida, que revolucionou as mentalidades dos adolescentes e dos jovens.
A agitação do mundo das artes, sobretudo do musical, ampliou e amplificou a influência pró-activista dos intérpretes e grupos pop-rock, captando a atenção e a agitação da nova juventude, em favor de um mundo melhor, não belicista, não racista e de fraternidade sem barreiras.
Por todo o lado se hastearam as bandeiras da Paz, do Amor e da Liberdade. A magia do hippieismo e do psicadélico invadiu a vida e o modus vivendi de milhões de jovens em todo o mundo.
Newport Folk Festival 1963 a 1966, Monterey International Pop Music Festival 1967 e Woodstock Music & Art Fair 1969, foram expoentes máximos de implementação dessa nova cultura, liberta de preconceitos e de dogmas ancestrais.
Os vídeos deste espaço estão divididos por duas áreas, relacionadas com os sites alocadores e de partilha – YouTube e Dailymotion – sendo que, através do YouTube, os vídeos serão disponibilizados em playlists de reprodução contínua e, através do Dailymotion, de forma individual e personalizada.
Nas playlists de reprodução contínua, é possível aceder às teclas de "vídeo anterior" e "vídeo seguinte".
Estas áreas são apresentadas em sistema de janelas deslizantes, tipo concertina, representando alguns dos ex-libris da nossa cidade e das nossas memórias.
Nelas, podem clicar as vossas preferências e deixarem-se invadir pelas melodias suaves e românticas, ou, pelas fortes batidas da bateria, pelo estremecer do baixo profundo e pelas guitarras eléctricas de solos estridentes e mirabolantes.

Concertos - anos 60

A Feira Velha, ou melhor, a escola da Feira Velha foi, na nossa idade da inocência, um importante catalisador de aprendizagem profunda e profícua e de conhecimento da amizade livre e pura.
O Porto em Fafe era um estabelecimento, onde hoje é, mais ou menos, a Electro Ferreira Leite e cujo proprietário era o senhor Florêncio “Macaco”, que vendia um pouco de tudo na área de utensílios para o lar. Pensamos que encerrou em finais dos anos sessenta ou inícios da década de setenta, pela idade avançada do casal que, diariamente, abria as suas portas.
Durante quatro anos, no nosso ensino primário, todos os dias escolares passávamos em frente ao Porto em Fafe, no nosso percurso de ida e volta, entre a Ponte do Ranha e a escola da Feira Velha.
Trazemo-lo, para esta nossa ribalta de memórias, porque nunca o esquecemos e porque pensamos que ninguém mais se lembrou desse simpático casal da Rua Nova e do seu Porto em Fafe, em cima da Arcada. Aliás, já serão muito poucos, aqueles que deles se poderão recordar.
Temos muito orgulho na nossa cidade de Fafe, como tínhamos, e ainda temos, na nossa vila de Fafe.
Nesta nossa arca de recordações, a Feira Velha e o Porto em Fafe, serão os ex-libris deslizantes deste espaço, através dos quais poderão optar entre dezoito concertos dos anos 60, onze com grupos pop-rock e sete de música ligeira.

Centro de Fafe em 1968


Memórias de antanho

Este é um espaço, que sendo difusor de uma vivência mais concreta e real, disponibiliza três janelas relacionadas com acontecimentos, bem marcantes, do nosso crescimento e que ficaram profundamente enraizados nas nossas memórias.
Poço da Moçarada, muito obrigado – espelha a tristeza e a desilusão de um reencontro, que procurámos e não encontrámos.
AB6-Nova Freixo, é uma janela relacionada com a nossa comissão militar, em Moçambique, entre Julho de 1968 e Julho de 1970, e na qual poderão ser visionados três vídeos:
- O Fafe do AB6, nos marrabenta, reflecte uma parcela da nossa vida que, sendo aqui retractada de uma forma muito próxima do rigor absoluto, relativamente à sua realidade e à sua cronologia, foi construída com amizades e histórias inolvidáveis, granjeadas num longínquo mundo à beira Índico, que ficámos a amar com a intensidade das paixões imortais.
- Nova Freixo e AB6, memórias, retrata a simbiose da amizade partilhada, entre os residentes e os jovens militares do AB6, testemunhada pelas inquestionáveis memórias e saudades, que se respiram neste vídeo.
- Nova Freixo 1969 Torneio da Juventude, mostra a importância do Grupo Desportivo de Nova Freixo para a juventude de Cuamba e a profunda e profícua relação da comunidade residente com os jovens militares da Força Aérea e do Exército.
1986, o adeus – é a última viagem ferroviária, entre Fafe e Guimarães, ou, a morte – anunciada – setenta e nove anos depois.
São temas, cada um no seu próprio habitat natural, temporal e demográfico, que poderão fazer emergir as memórias e o sorriso de muita mais gente.

Depois dos anos 60

É claro, para todos, que as nossas caminhadas jamais alcançarão o destino se rolando, somente, sobre os carris das nossas memórias.
Todos temos que viver o presente, desfrutando o tempo, no seu tempo, não renegando tudo aquilo que em nós possa evocar o nosso passado e possa gerar a afirmação das nossas escolhas, ou das nossas preferências.
O passado era já além, o futuro é já ali.
O nosso orgulho, na nossa vila ou na nossa cidade, foi, é e será sempre presente.
Como testemunho desse nosso entendimento, decidimos disponibilizar um novo espaço – Depois dos anos 60 … – no qual, como janelas deslizantes, daremos visibilidade a Fafe, um amor de cidade, e sobre as quais apresentaremos as nossas escolhas de algumas das músicas editadas, incluindo alguns concertos completos, depois dos anos sessenta, que muito nos impressionaram pela genialidade e personalidade das prestações conseguidas.
Porque, na sua essência, este é um blogue de memórias, fomos buscar, ao baú da década de 90, a banda rock 'n' Roll da nossa cidade, The Pende, para reviverem, em três destas cinco janelas, as suas origens e a sua evolução.
Provavelmente, não será possível conciliar os gostos de todos nós, mas espero, sinceramente, que não dêem por perdido o vosso tempo.

Quinta Dimensão

Revivemos o passado, enfrentamos o presente e caminhamos para o futuro.
Mas, para nós, terráqueos com alma, isso não chega. Não nos contentamos com tão pouco.
Somos crentes e dependentes do sonho, da ilusão e do impossível.
Mesmo conhecendo e convivendo com as primeira, segunda, terceira e quarta dimensões – altura, largura, volume e tempo – nunca nos permitiremos abandonar a busca incessante da desconhecida, da irreal e da inatingível 5.ª Dimensão.
Mas, afinal, o que será esta outra ordem de grandeza?
Para alguns é matéria bem real que existe para além do desconhecido, ou seja, para muito além da última fronteira de todas as galáxias, até hoje sinalizadas.
Para nós, a 5.ª Dimensão, é algo de imaterial, de muito profundo e de muito mágico, que nasce e evolui com cada um dos predestinados – os que sempre alcançam a angelicalidade, a magia e o espanto.
É por isso que, alicerçados nesta nossa convicção, entendemos abrir, neste nosso blogue, um novo espaço – também ele caracterizado pelas suas janelas deslizantes, tipo concertina – ao qual, obviamente, atribuímos o título de Quinta Dimensão e do qual serão parte integrante, três sistemas planetários: O Mundo dos Anjos; O Mundo da Magia; O Mundo do Espanto.
Esta nova galáxia, quimérica, será uma homenagem a todos os que, no seu percurso talentoso, demonstram que, ao Homem, é permitido realizar o inimaginável e o impossível, para alegria e proveito de muitos, sem ofender e, ou, sem molestar, algum dos outros.